Medidas para conter a crise energética no Brasil
17/06/2022
A crise energética no Brasil possui muitas explicações e fatores que influenciam na alta do preço da eletricidade.
A solução para a crise energética brasileira não é simples, envolve diversas etapas e anos de investimento. No entanto, com o auxílio de novas tecnologias, é possível melhorar o atual cenário.
Como será explicado neste texto, matrizes energéticas alternativas, como a solar, podem ser parte da solução para baixar a conta de luz e melhorar o fornecimento de energia em todo o país.
Neste texto você vai conhecer medidas que podem resolver, ou ao menos reduzir, os efeitos da crise energética.
Veja também: Conheça as respostas para as principais dúvidas sobre a instalação da energia solar.
O Brasil, com o seu tamanho continental, possui um potencial energético imenso, com grande quantidade de água, em rios e mares, terras férteis com ventos fortes e constantes. É um país rico para a produção de energia elétrica.
No entanto, segundo dados do Governo Federal, a matriz energética é formada por cerca de 83% de toda a energia produzida.
Em seguida vem a eólica, com 9,3%, e biomassa/biogás com 8,9%. Por enquanto, a energia solar ocupa apenas 1,4% de toda a matriz energética.
O grande problema desta dependência é que o país enfrenta severos períodos de secas, o que causa até mesmo a paralisação de usinas hidrelétricas. Sendo assim, para cumprir com a demanda é necessário acionar termelétricas, que possuam um custo de produção mais alto.
Desta forma, em períodos de seca e estiagem as concessionárias de energia aplicam bandeiras, aumentando a conta de luz.
As bandeiras tarifárias são classificadas em verde, amarela e vermelha, na última, ao patamar 1, aumenta-se R$3 a cada 100 quilowatts-hora, e R$5, ao patamar 2.
Como já dito, combater a crise energética não é fácil, envolve grandes esforços por parte do governo, de todas as esferas, mas também da população, que deve ter uso consciente especialmente em tempos de seca.
Infelizmente a tecnologia atual não é capaz de controlar as condições climáticas, de modo que fazer chover ou ventar é impossível. Mas estar bem preparado para adversidades pode fazer a diferença na conta do consumidor final.
Não só por questão econômica, mas energias alternativas são mais limpas e renováveis. Desta forma, ampliar as usinas de painéis solares, aumentar os campos eólicos e investir em tecnologias como ondomotriz (onda do mar) e geotérmica (calor interno da Terra) são alternativas a serem pensadas.
É verdade que o cidadão deve fazer sua parte, mas o governo poderia oferecer redução de impostos, isenção de tributos e até mesmo incentivos para que aumentem os números de casas que produzem sua própria energia através de painéis solares.
Programas de conscientização sobre o uso consciente de energia e sobre a possibilidade de produzir energia solar em casa também poderiam ser patrocinados pelo governo.